VEM COM A GENTE!
O programa intitulado Memórias Musicais do Auto das 7 Luas de Barro – 40 anos teve o seu processo de produção baseado no gênero radiofônico educativo-cultural. Para atingir ouvintes das plataformas digitais, o modelo sonoro do podcast foi adotado para veicular memórias e músicas do espetáculo teatral Auto das 7 Luas de Barro que, em 2019, comemorou o seu quadragésimo aniversário. Ao fazer essa homenagem e trazer a musicalidade da peça, este projeto revisita a história do Mestre Vitalino e, consequentemente, a história que permeia os moradores de Caruaru, cidade natal de Vitalino.
DESENVOLVIMENTO
A proposta do projeto Memórias Musicais do Auto das 7 Luas de Barro – 40 anos foi fundamentada na elaboração de cinco podcasts temáticos que contam com conteúdos de texto, depoimentos e canções da obra teatral Auto das 7 Luas de Barro, do dramaturgo caruaruense Vital Santos (em memória), que assinou a direção e ganhou, ao início da década de 80, prêmios como o Molière e o Troféu Mambembe. A encenação, que conquistou projeção pela abordagem poética e fantástica na qual retratou a história do Mestre Vitalino de Caruaru, comemorou quatro décadas em 2019. Ao longo dessa trajetória, diversas montagens foram realizadas e a trilha sonora original é parte emblemática e significativa na narração do drama. A partir do embasamento adquirido para o desenvolvimento de mídias sonoras, na Universidade Federal de Pernambuco, a pré-produção do projeto acolheu uma pesquisa baseada no texto do espetáculo, bem como na sua concepção criativa, na sua trilha sonora e na sua carreira. Da mesma forma, para a produção dos roteiros, foi feita a coleta de informações com os desenvolvedores atuais da montagem, cujos direitos pertencem à Cia. Feira de Teatro Popular de Caruaru. Nesta etapa, houve a apuração de depoimentos que foram captados em áudio, seguindo o modelo da entrevista não-estruturada, sendo feita pelos produtores Evandro Lunardo e Olívia Barboza aos participantes especiais Sebá Alves, ator principal da peça e diretor do coletivo, e Jadilson Lourenço, diretor musical da peça e compositor das canções. Os artistas trazem relatos especiais sobre memórias do Auto das 7 Luas de Barro. Por conseguinte, o CD com a trilha do espetáculo, lançado em 2009, foi analisado para poder compor os scripts com originalidade e relevância. Canções foram extraídas dessa mídia física para o trabalho de edição dos episódios. As gravações das locuções aconteceram no laboratório de som do Armazém da Criatividade, equipamento do Porto Digital em Caruaru, instituição que estimula projetos nas áreas de comunicação, tecnologia e inovação.
FICHA TÉCNICA
Memórias Musicais do Auto das 7 Luas de Barro - 40 anos / Ficha técnica
Idealização: Evandro Lunardo
Produção: Evandro Lunardo e Olívia Barboza
Direção artística: Evandro Lunardo
Locução: Evandro Lunardo e Olívia Barboza
Texto: Evandro Lunardo
Edição: Evandro Lunardo
Todas as músicas veiculadas no programa são de Jadilson Lourenço
Abertura* - "No princípio era o barro"
Encerramento** - "Lá-lá-iá "/ Tema final
*Com exceção da quarta edição que teve a música "Meu Mestre Vitalino"
**Com exceção da edição final que teve a música "Acalanto"
Primeira edição: "É arte de Vitalino"
Segunda edição: "Adeus Joana" e "Retirantes"
Terceira edição: "Ôi pega a terra", "O fogo" e "O passa-passa"
Quarta edição: "Ô-la-la-ô"
Edição final: "Boca de forno"
Os fonogramas foram extraídos do CD "30 anos do Auto das 7 Luas de Barro", gravado no estúdio do maestro Carlos Firmino, em 2009, nas comemorações das três décadas da estreia do espetáculo.
As vozes são de Adeilza Monteiro, Eduardo Oliveira, Emerson Daivison, Felipe Magoo, Gil Leite, Iva Araújo, Jadilson Lourenço, Nadja Morais, Sebá Alves, Smith e Walter Reis.
Violões: Jadilson Lourenço e Felipe Magoo
Percussão: Carlinhos Aril
O Auto das 7 Luas de Barro foi escrito e dirigido pelo dramaturgo Vital Santos, sua estreia foi em 1979.
Teaser do projeto
Realização: Evandro Lunardo
Trilha sonora: Jadilson Lourenço
Dedicamos o Memórias Musicais do Auto das 7 Luas de Barro - 40 anos a todos os artesãos do Alto do moura e à memória do Mestre Vitalino e de Vital Santos.